sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Novo ministro da Fazenda diz considerar 'ajustes' em tributos

Começamos 2015 e, como esperado, estamos ansiosos pelas novidades do governo que afetarão diretamente nossa rotina de trabalho. 

Até dezembro de 2014 nossa preocupação se baseava nas obrigações acessórias a serem implantadas, como nos adaptarmos, como atendê-las e os efeitos financeiros que precisamos gerar para evitarmos as multas muitas vezes abusivas.

No último dia 05, segunda-feira, foi dada a largada para as novidades tão esperadas. Ao contrário do que se esperava, o novo ministro da fazenda, Joaquim Levy, tomou posse do cargo anunciando mudanças que seguem uma linha diferente dos seus antecessores, a começar pela mudança imediata da equipe econômica do ministério. Inclusive no comando da Receita Federal, agora assumida por Jorge Rachid, além de anunciar o fim da criação de novas medidas econômicas que teoricamente beneficiam somente alguns segmentos, por exemplo a Desoneração da Folha de Pagamento estabelecida pelo projeto Brasil Maior que previa uma melhoria econômica desde a sua implantação em 2011 até o fim do ano passado e agora prorrogada, o que mais preocupou-me em seu discurso foi a possibilidade de ajustes na carga tributária, haja vista que no Brasil temos atualmente "noventa e dois tributos" classificados pelo Código Tributário Nacional (Lei 5.172/66) com as mais diferenciadas alíquotas.  

“Possíveis ajustes em alguns tributos serão também considerados, especialmente aqueles que tendam aumentar a poupança doméstica e reduzir desbalanceamentos setoriais da carga tributária”, afirmou o ministro. (Fonte G1)

Esperemos pelo melhor, mas nos preparando para o pior... as mudanças são inevitáveis e o foco continua sendo as obrigações acessórias com a ressalva de ficarmos atentos as declarações do novo ministro sobre esses possíveis ajustes, pois o diferencial continua sendo o conhecimento.


Nenhum comentário:

Postar um comentário