Começamos 2015 e, como esperado, estamos ansiosos pelas novidades do governo que afetarão diretamente nossa rotina de trabalho.
Até dezembro de 2014 nossa preocupação se baseava nas obrigações acessórias a serem implantadas, como nos adaptarmos, como atendê-las e os efeitos financeiros que precisamos gerar para evitarmos as multas muitas vezes abusivas.
No último dia 05, segunda-feira, foi dada a largada para as novidades tão esperadas. Ao contrário do que se esperava, o novo ministro da fazenda, Joaquim Levy, tomou posse do cargo anunciando mudanças que seguem uma linha diferente dos seus antecessores, a começar pela mudança imediata da equipe econômica do ministério. Inclusive no comando da Receita Federal, agora assumida por Jorge Rachid, além de anunciar o fim da criação de novas medidas econômicas que teoricamente beneficiam somente alguns segmentos, por exemplo a Desoneração da Folha de Pagamento estabelecida pelo projeto Brasil Maior que previa uma melhoria econômica desde a sua implantação em 2011 até o fim do ano passado e agora prorrogada, o que mais preocupou-me em seu discurso foi a possibilidade de ajustes na carga tributária, haja vista que no Brasil temos atualmente "noventa e dois tributos" classificados pelo Código Tributário Nacional (Lei 5.172/66) com as mais diferenciadas alíquotas.
“Possíveis ajustes em alguns tributos serão também considerados, especialmente aqueles que tendam aumentar a poupança doméstica e reduzir desbalanceamentos setoriais da carga tributária”, afirmou o ministro. (Fonte G1)
Esperemos pelo melhor, mas nos preparando para o pior... as mudanças são inevitáveis e o foco continua sendo as obrigações acessórias com a ressalva de ficarmos atentos as declarações do novo ministro sobre esses possíveis ajustes, pois o diferencial continua sendo o conhecimento.
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