quarta-feira, 10 de junho de 2015

O Brasil está sendo vendido



Ajustes em mais um pacote econômico do governo que não funciona!!!


Governo vai leiloar rodovias, ferrovias, portos e aeroportos no país. Pacote também é reação da presidente Dilma à queda de popularidade.

Com previsão de investimentos de R$ 198,4 bilhões nos próximos anos, o governo federal anunciou nesta terça-feira (9) a nova fase do Programa de Investimento em Logística (PIL), que vai privatizar aeroportos, rodovias, ferrovias e portos. Desse total, R$ 69,2 bilhões devem ser aplicados entre 2015 e 2018, durante o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

O pacote de investimentos é mais uma tentativa da presidente de modernizar parte da infraestrutura do país. Essa nova versão do PIL também é uma reação de Dilma à queda de sua popularidade provocada pela desaceleração da economia e as denúncias de corrupção na Petrobras.

Na primeira fase do PIL, anunciada em agosto de 2012, havia a previsão de investimentos de R$ 133 bilhões apenas em rodovias e ferrovias. Entretanto, dos nove trechos de estradas, apenas seis foram leiloados. Dos projetos de ferrovias, nenhum saiu do papel. 

Para essa nova fase do programa, o governo fez mudanças para atrair os investidores e reduzir as chances de novas frustrações. Entre elas está a possibilidade de concessão por meio de outorga, em que vence quem paga ao governo o maior bônus pelo direito de explorar um serviço. Esse modelo foi adotado durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e era criticado pelo PT. 

Inclusive, Fernando Henrique Cardoso foi acusado de vender o Brasil quando se livrou do câncer chamado Vale do Rio Doce, a mesma que logo após a privatização obteve um índice de rentabilidade jamais visto em uma empresa brasileira, chegando a 100% de retorno do investimento.

"Com uma melhor infraestrutura, nós vamos poder atender melhor o setor agropecuário, poderemos escoar mais rapidamente a produção do Brasil. A redução dos custos beneficiará em muito a indústria, reduzindo custos de importação e exportação, promovendo maior integração entre as cadeias globais de valores. Também vamos atender ao aumento do volume de viagens do Brasil, proporcionando melhores serviços", disse o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, durante o anúncio do pacote.


Os planos econômicos sempre foram as rotas de fuga dos governantes brasileiros, mas não lembro de nenhum, exceto o plano real, que tenha dado certo. Não faço apologia a política, não tenho partido, mas "sou brasileiro e não desisto nunca" de esperar pela melhora desse país, meus filhos são minha herança para o Brasil, mas não vejo melhoras na economia brasileira em nenhum governo que me deixe tranquilo e permita ver um futuro para meus filhos sem esse trabalho escravo de 60 horas semanais divididas em dois empregos.

Esses planos, para quem não lembra, foram adotados de 1986 a 1991 para controlar uma inflação cada vez mais alta. Como recorriam a congelamentos de preços, precisavam ter regras de transição entre o período pré-plano, quando a inflação era alta, e o pós-plano, quando esta caía, pelo menos no início. Essas regras eram necessárias para alinhar os preços relativos, já que eles não mudam todos juntos, e corrigir o valor de ativos financeiros.

Mais de uma vez foram questionados e vistos como inconstitucionais, chegando até o STF quando considerados exagerados. 

Os planos econômicos estão fora da pauta do STF desde 28 de maio quando o julgamento foi adiado sem previsão de retomada. Os debates no Supremo sobre o assunto começaram em novembro do ano passado e, desde então, já foram adiados quatro vezes. Os últimos desdobramentos da análise dos possíveis prejuízos a 400 mil cadernetas de poupança nos planos Bresser (1987), Verão (1989), Collor I (1990) e Collor II (1991) incluíram revisões nos números estimados para eventuais perdas para os bancos e o sistema.

Esperemos por mais uma novidade em nossas vidas financeiras e torçamos por uma verdadeira melhora nas rodovias esburacadas e aeroportos lotados. Se houver uma melhora, ao menos nos aeroportos de Brasília onde temos que andar quase um quilômetro para chegarmos ao portão de embarque, no aeroporto de São Luiz onde ficamos em conexão debaixo de tendas em cadeiras de plástico e no aeroporto de Congonhas que é o inferno dos aeroportos já valerá a pena vender mais essa parte do Brasil.

É importantíssimo lembrar, os serviços serão encarecidos abusivamente...

Isso é Brasil!!!











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