domingo, 1 de março de 2015

Novas regras para o seguro desemprego

Começam a valer novas regras para seguro-desemprego

O Governo apresentou ontem, por meio do Ministério do Trabalho, um manual com informações sobre as novas regras do seguro-desemprego e do abono salarial. A partir de agora, o trabalhador terá que comprovar vínculo com o empregador pelo menos por 18 meses nos 24 meses anteriores à primeira vez em que requerer o seguro-desemprego. 

Na segunda solicitação do benefício, ele terá de ter trabalhado por 12 meses nos 16 meses anteriores. A partir do terceiro pedido, a carência voltará a ser de seis meses. As alterações no seguro-desemprego foram anunciadas em dezembro do ano passado e começam a valer para quem for demitido a partir de hoje.
Segundo o ministério, o manual tem o intuito de esclarecer de maneira didática e prática as eventuais dúvidas dos trabalhadores e empregadores, por meio de perguntas e respostas
“Quem sofreu desemprego antes de 28 de fevereiro de 2015, será regido pela legislação anterior, segundo a qual é necessário ter recebido salário relativo a cada um dos seis meses anteriores à data da dispensa, tendo direito, nesse caso, ao benefício”, informa a cartilha.

O manual também informa que a comprovação do recebimento dos salários de forma ininterrupta não será necessária para a primeira e a segunda solicitações. “Essa exigência somente é necessária para a terceira solicitação e para as posteriores, nas quais é necessário comprovar os seis salários recebidos em cada um dos últimos seis meses anteriores à data da dispensa”, diz o documento.

Por isso, o trabalhador poderá usar outros vínculos empregatícios que estejam dentro do período dos últimos 36 meses, contados da data da dispensa atual, como referência para aumentar o número de parcelas.

Agora aguardemos as possíveis mudanças nas regras previdenciárias. Lembro-me das palavras da presidente nos debates presidenciáveis, prometendo jamais repetir as medidas do governo FHC que alterou as regras do seguro-desemprego e da aposentadoria, incluindo a contribuição previdenciária para os aposentados, além do fator previdenciário que nem mesmo os servidores da própria previdência conseguem explicar.

A previdência é de longe a maior fonte de arrecadação do governo quando falamos de trabalhador sendo lesado. Mesmo o órgão mudando de nome a "farra do boi" continua nos bastidores desde a era Jorgina de Freitas ou talvez até antes, quando ainda era o INAMPS criado pelo regime militar em 1974, mudando para INPS após a fusão de todos os IAPs até chegar no INSS que foi a melhor das siglas, pois aproveitada representa bem a situação das agências lotadas, desestruturadas, de péssimo atendimento com profissionais despreparados e arrogantes, haja vista que Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) pode ou deve ser substituído facilmente por um "Inferno que Nem Satanás Suporta (INSS)."   


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