quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

E agora? Quem paga as contas?

Ministro Anuncia Pacote de Aumento de Impostos

Eu havia publicado no início do mês o anuncio do ministro da fazenda, Joaquim Levy, no discurso de posse que aumentaria a carga tributária em vez de criar medidas econômicas que beneficiassem setores isolados.

Como anunciado a carga tributária foi reajustada e ainda pior que o esperado, repassada ao contribuinte, enquanto o governo economizará bilhões a fim de equilibrar a balança econômica, os cidadãos serão os mantenedores das contas do poder público, ou seja, com a volta da CIDE, do PIS, da COFINS, IOF e a implantação do IPI para alguns setores o consumidor será penalizado pagando mais caro para adquirir produtos indispensáveis... "o eleitores pagarão as contas do governo brasileiro" 

     
           Mas agora me pergunto: "Quem pagará as contas dos cidadãos?" 

          De acordo com o ministro da Fazenda, as novas taxas passarão a valer a partir de 1º de fevereiro. Segundo Levy, medidas pretendem "reequilibrar a economia com o objetivo de aumentar a confiança e o entendimento dos agentes econômicos"

       O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, anunciaram na tarde desta segunda-feira (19/1) alterações em um conjunto de tributos. 

        Conforme já havia sinalizado anteriormente, o ministro divulgou aumento nas alíquotas de Pis/Cofins e nas Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o combustível, o que deve gerar um aumento de 22 centavos sobre o litro da gasolina e 15 centavos para o valor do diesel na refinaria. Além disso, Levy anunciou a reversão da desoneração do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que volta a ser de 3% para pessoas físicas. O impacto de todas as medidas anunciadas deve resultar em uma arrecadação extra de R$ 20,6 bilhões ao longo de 2015.

Desde que assumiu o comando do ministério, no início do mês, Levy sinalizou por diversas vezes que teria que elevar alguns tributos e reverter algumas desonerações feitas ao longo dos últimos anos. Esta receita, disse ele em entrevista anterior, “está fazendo falta”. Até novembro de 2014, o governo já havia renunciado cerca de R$ 93 bilhões em razão das desonerações.

"Enquanto o ministro sorri os brasileiros se desesperam"

“Uma seqüência de ações está sendo tomada para reequilibrar a economia com o objetivo de aumentar a confiança e o entendimento dos agentes econômicos, de tal forma que no devido momento a gente possa estar vendo uma retomada da economia”, afirmou durante o anúncio do aumentos dos tributos.


Confira o pacote de medidas anunciado:

Primeira medida: decreto que equipara o atacadista ao industrial para o efeito de incidência no IPI no setor de cosméticos.

Segunda medida: também é corretiva – reajuste da alíquota do PIS/Cofins sobre a importação, de 9,25% para 11,75%. Exclui-se da base de cálculo do imposto o ICMS de importação.

Terceira medida: restabelecimento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito de 1,5% para 3%.

Quarta medida: decreto que altera o PIS e a Cide sobre os combustíveis. O aumento conjugado das duas alíquotas responde por uma alta de R$ 0,22 para gasolina e de R$ 0,15 para o diesel.










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